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25 junho, 2025

Compensação x redução: o papel da neutralização de carbono na sustentabilidade empresarial

As práticas sustentáveis têm ganhado cada vez mais relevância no ambiente corporativo, e a neutralização de carbono ocupa hoje um papel central nas estratégias de sustentabilidade corporativa.

Segundo uma pesquisa da Deloitte, 98% dos executivos no Brasil já consideram que suas empresas estão sendo impactadas pelas mudanças climáticas e reconhecem a necessidade de agir. Diante desse contexto, cresce o número de organizações que buscam transformar intenções sustentáveis em ações concretas, mas quando o assunto é carbono, vale lembrar que duas abordagens têm se destacado por sua efetividade: a compensação e a redução.

Ambas se conectam ao conceito de neutralização, mas cumprem papéis diferentes na jornada sustentável das empresas, levando a alguns questionamentos, como: qual a diferença entre compensar e reduzir? Existe um momento mais adequado para aplicar cada estratégia? Como é possível integrá-las de forma eficiente no dia a dia?

Neste conteúdo, você confere todas as respostas!

Compensação x redução: quais as diferenças dessas estratégias de neutralização de carbono?

É inevitável: as empresas, independentemente do porte ou segmento, são fontes significativas de emissão de CO₂, tendo participações ainda mais expressivas se houver aumento na produção, elevado volume de transportes e um consumo constante de determinados produtos.

É justamente todo esse panorama que leva à procura por estratégias que ajudem a mitigar os efeitos ambientais da atividade corporativa, fazendo crescer então a busca pela compensação e a redução de emissões.

Porém, mesmo estando ligadas ao objetivo maior de neutralizar o carbono, essas iniciativas têm naturezas, impactos e efeitos distintos. Confira as principais diferenças:

CRITÉRIO REDUÇÃO DA EMISSÃO DE CO₂ COMPENSAÇÃO DA EMISSÃO DE CO₂
Conceito Redução de emissões consiste em evitar que o carbono seja emitido desde o início. Isso envolve mudanças nos processos produtivos, maior eficiência energética, substituição de insumos, uso de fontes renováveis, entre outras iniciativas. Em suma, o foco é eliminar ou minimizar emissões na origem. Já a compensação de carbono é aplicada quando as emissões já ocorreram e não podem mais ser evitadas. A estratégia visa equilibrar esse impacto por meio de investimentos em projetos ambientais certificados, como reflorestamento, conservação de florestas e geração de energia limpa.
Impactos a longo prazo A redução de emissões tem efeitos permanentes e estruturais. Ao investir em eficiência e inovação, a empresa constrói processos mais sustentáveis e resilientes, além de se preparar para regulamentações futuras e expectativas crescentes do mercado. Essa estratégia ainda reduz a dependência de insumos poluentes e posiciona o negócio como agente ativo na transição para uma economia de baixo carbono. A compensação, por outro lado, tem um papel estratégico de curto e médio prazo. Embora não elimine o problema na origem, é uma ferramenta viável para empresas que estão em processo de transição ou que lidam com emissões inevitáveis. Ela permite avançar em compromissos ambientais mesmo enquanto transformações internas estão sendo planejadas ou implementadas.
Efeito na pegada de carbono Ao reduzir emissões, as companhias diminuem sua pegada de carbono de forma direta e verificável. Essa redução é considerada mais robusta e efetiva pelas principais metodologias e padrões internacionais de reporte climático. Embora não reduza a pegada diretamente, a compensação permite equilibrar a balança das emissões. Desde que bem aplicada e com base em créditos certificados, essa prática também é reconhecida como parte válida de uma estratégia climática.

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Como identificar a estratégia correta para mitigar as emissões de CO₂ em uma empresa?

Como vimos, tanto a redução quanto a compensação de emissões são estratégias válidas no caminho da neutralização de carbono, e ambas contribuem diretamente para conter o aquecimento global e preservar os recursos naturais.

Isso significa que não existe certo ou errado. A eficiência da escolha entre uma e outra depende do estágio em que a empresa se encontra em sua jornada de sustentabilidade.

Cada negócio deve avaliar suas particularidades e debater seus objetivos em torno do assunto antes de tomar uma decisão, mas basicamente, a redução e a compensação se aplicam a esses cenários:

Quando optar pela redução de emissões de carbono?

  • Há possibilidade de otimizar processos: negócios que conseguem repensar suas operações — investindo em eficiência energética, automação, gestão de resíduos e fontes limpas de energia — podem priorizar a redução, uma vez que essa é uma ação estrutural que ataca o problema na raiz.
  • Busca por resultados sustentáveis e de longo prazo: reduzir também tende a gerar economia com insumos e energia ao longo do tempo. Além disso, contribui para a construção de uma marca sustentável, com percepção positiva de clientes, parceiros e investidores. Se esses fatores estão entre os objetivos corporativos, vale aplicar mais esforços em conter as emissões permanentemente.
  • Cumprimento de exigências regulatórias: Em setores com alta emissão, como indústrias e logística, a redução pode vir como uma obrigação legal. Nesse caso, cumprir essas normas evita sanções e favorece a continuidade das operações.
  • Posicionamento estratégico no mercado: por fim, companhias que adotam práticas sustentáveis desde a base ganham vantagem competitiva em processos de certificação, licitações e atração de talentos. Inclusive, a Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) reforça a importância de critérios sustentáveis na seleção de fornecedores.

Quando escolher a compensação de carbono?

  • Há emissões inevitáveis: certas atividades, como transporte de cargas, produção química ou operação de data centers, sempre geraram um volume residual de CO₂. Como são inevitáveis, de certa forma, a compensação se aplica muito bem para neutralizar o impacto.
  • Necessidade de ação imediata: mudanças estruturais não são simples, mas enquanto os projetos de transformação interna ainda estão em curso, a compensação de carbono permite agir agora e não postergar os compromissos climáticos.
  • Compromissos públicos de neutralidade: empresas que firmaram metas de carbono neutro — em ESGs, relatórios anuais ou compromissos internacionais — encontram na compensação uma ferramenta viável para cumprir prazos e manter a reputação.
  • Interesse em impacto ambiental positivo: além de mitigar o próprio impacto, compensar as emissões também permite apoiar financeiramente projetos relevantes, como reflorestamento, conservação de florestas nativas e desenvolvimento de comunidades em regiões afetadas por mudanças climáticas.

Vale lembrar ainda que a neutralização de carbono pode ser mais eficiente a partir do equilíbrio entre as duas abordagens. Ou seja, reduzir onde for possível e compensar o que não há como eliminar pode garantir mais consistência, credibilidade e benefícios reais ao meio ambiente.

Neutralização de carbono: quais as formas de aplicar a redução e a compensação na prática?

Entender as diferenças e a importância das estratégias são os primeiros passos. Mas colocá-las em prática é o que realmente gera impacto e permite que a neutralização de carbono deixe de ser apenas um plano e se torne um diferencial competitivo.

Alguns exemplos práticos de redução são a substituição do uso de combustíveis fósseis por energia solar, eólica ou biomassa. Repensar o descarte, reutilizar materiais e adotar processos que minimizem o volume de resíduos sólidos é mais uma forma de evitar a geração de emissões indiretas.

Para a compensação, as empresas podem adquirir créditos certificados que correspondem à remoção ou redução de gases do efeito estufa em outros locais, além de investir em projetos que plantam árvores, regeneram áreas degradadas ou protegem biomas nativos.

Ainda é importante lembrar que a tecnologia pode se relacionar com tudo isso e vamos te dar dois exemplos que acontecem aqui na Simpress:

CARBON NEUTRAL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Por meio do programa Carbon Neutral, compensamos 100% das emissões geradas pelo ciclo de vida dos equipamentos de TI que disponibilizamos aos clientes.

Essa iniciativa acontece através do plantio de árvores em conjunto com o Green Carbon by NDD e, desde o início de 2023, já somamos mais de 21 tCO₂ compensadas e mais de 32 mil árvores destinadas.
Investimos constantemente em inovação para garantir dispositivos que entreguem alta performance com menor impacto ambiental.

Nossas impressoras a laser se destacam por seu consumo inteligente, proporcionando até 35% de economia no consumo energético durante a impressão, sem comprometer a produtividade.

Fato é que as possibilidades para implementar a neutralização de carbono são diversas. Seja por meio de equipamentos energeticamente eficientes ou por iniciativas de compensação, sua empresa já pode construir uma operação mais verde, inteligente e alinhada com os desafios atuais.

Fale com nossos especialistas e descubra como a Simpress pode apoiar a neutralização de carbono da sua empresa. E se desejar continuar recebendo mais conteúdos sobre estratégias corporativas, tecnologia e inovação, inscreva-se também em nossa Newsletter.

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