PC workstation x PC comum: 5 diferenças que todo gestor de TI precisa conhecer

Ao escolher um computador que atenda às necessidades profissionais da sua equipe ou mesmo para uso pessoal altamente exigente, você já ficou em dúvida entre investir em um PC workstation ou em um PC comum?

Essa é uma questão que vai além do preço. Embora ambas tenham a capacidade de atender diferentes demandas, as características técnicas e a finalidade de utilização as colocam em níveis completamente diferentes. Ignorar essas divergências pode significar um gargalo de produtividade e, em projetos mais complexos, a ameaça de falhas e interrupções.

Um PC workstation é o equipamento ideal para acelerar projetos e atividades que exigem um processamento de dados massivo. Já o PC comum é ótimo para as tarefas administrativas e operacionais do dia a dia.

Neste artigo, como líderes de mercado e empresa do grupo HP, detalhamos as 5 diferenças entre esses dois tipos de máquinas. Entenda como essa escolha impacta diretamente a performance, a segurança e a longevidade do seu parque tecnológico.

PC workstation x PC comum: 5 diferenças que você precisa conhecer

Embora pareçam similares – especialmente nas versões notebook workstation – existem diferenças entre as workstations e os modelos comuns.

Essas distinções não se resumem apenas a um rótulo, mas sim a uma arquitetura de hardware e componentes de nível profissional projetados para operar em condições de uso contínuo e com precisão.

A seguir, confira os cinco principais fatores que separam um computador workstation de um modelo padrão:

1. Desempenho e potência de processamento

A principal diferença está no processador e na sua capacidade de lidar com cargas de trabalho intensas.

• Workstation: costuma ser equipada com processadores de alto desempenho, como as linhas Intel Xeon ou CPUs Intel Core e AMD Ryzen de categorias superiores. Esses processadores são otimizados para lidar com multitarefas extremas e cálculos complexos, como renderização 3D, simulações científicas, análise de Big Data e edição de vídeos em alta resolução (4K ou 8K).
• PCs comum: um PC comum geralmente utiliza processadores voltados para uso geral (como Intel Core i3, i5 ou AMD Ryzen 3, 5). Embora sejam rápidos para navegação na web, aplicativos do Microsoft 365, e-mails e videoconferências, sua capacidade de processamento é limitada em comparação com uma workstation. Utilizá-los em tarefas muito pesadas pode levar a travamentos e uma vida útil mais curta.

2. Placas gráficas (GPUs)

Em muitas tarefas profissionais, a placa gráfica (ou GPU) é tão importante quanto o processador.

• Workstations: esses equipamentos costumam vir equipados com placas gráficas profissionais (GPU profissional), como as da linha NVIDIA ou AMD. Eles são otimizadas por softwares especializados para fornecer precisão em aplicações de design assistido por computador (CAD), modelagem 3D e análise de dados complexos.
• PCs comuns: os PCs comuns utilizam placas gráficas de consumo doméstico. Essas GPUs são ótimas para streaming e tarefas cotidianas, mas não oferecem o mesmo nível de otimização e precisão para softwares profissionais.   

3. Memória RAM e armazenamento

A confiabilidade da máquina depende de como a memória e o armazenamento são usados e protegidos.

• Workstations: equipadas com grande volume de RAM (de 32GB a 128GB ou mais), o que permite rodar diversos aplicativos pesados simultaneamente. Um dos diferenciais é o uso frequente de memória ECC (Error Correcting Code). Ela detecta e corrige erros de dados em tempo real, garantindo que falhas de memória não causem corrupção de arquivos ou causem falhas em tarefas importantes. Além disso, oferecem maior flexibilidade para configurações de armazenamento RAID em discos rígidos ou SSDs, o que melhora a performance.
• PCs comuns: geralmente possuem menos RAM (8 GB ou 16 GB), suficiente para o uso cotidiano. A memória RAM é não-ECC, ou seja, não possui o mecanismo de correção de erros. O armazenamento, por outro lado, é um SSD ou HD convencional, sem as opções de configurações RAID avançadas encontradas em PC workstation.

4. Construção e refrigeração

A capacidade de manter a performance sob o uso contínuo exige um projeto de engenharia superior.

• Workstations: a construção desse modelo é mais robusta, utilizando materiais premium e um design que prioriza a durabilidade. O sistema de refrigeração é avançado, com dissipadores de calor maiores e, em modelos de ponta, até mesmo soluções de resfriamento líquido. Isso é essencial para suportar cargas de trabalho mais intensas, que podem durar horas ou dias, sem superaquecimento, garantindo que o processador e a placa gráfica mantenham seu desempenho máximo.
• PCs comuns: a construção é mais simples e o sistema de refrigeração é adequado para o uso intermitente, como abrir um documento ou assistir a um vídeo. Não são projetados para suportar longas sessões de uso intenso; se submetidos a simulações prolongadas, podem aquecer excessivamente, o que leva à redução da velocidade do processador (para autoproteção) e, a longo prazo, a um maior risco de falhas de hardware.

5. Preço e custo-benefício

O valor inicial costuma ser a principal diferença, mas o custo-benefício muda conforme o uso.

• Workstations: são mais caras que um PC comum, em função da qualidade e da tecnologia dos componentes de nível profissional (processadores de ponta, memória ECC e GPUs profissionais). No entanto, o preço é mais do que compreensível para profissionais e empresas que dependem de alta confiabilidade, precisão e desempenho extremo em tarefas críticas.
• PCs comuns: são mais acessíveis e oferecem o melhor custo-benefício para tarefas administrativas, operacionais e de comunicação. Investir em uma workstation para um colaborador que só usa e-mail e planilhas seria um custo desnecessário. Por outro lado, comprar um PC comum para um arquiteto representaria um alto risco de perda de produtividade.

Quando escolher um PC workstation e quando escolher um PC comum?

Para escolher entre a PC Workstation e o PC Comum, você precisa analisar o tipo de trabalho e o nível de estabilidade exigido. Em função das suas características, cada tipo de equipamento se encaixa em cenários diferentes, otimizando o investimento de TI da sua empresa.

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Em resumo, a diferença entre o PC workstation e o PC comum é a diferença entre uma máquina de uso simples e uma ferramenta de trabalho de alta engenharia.

Enquanto o PC comum entrega eficiência e baixo custo para o dia a dia administrativo, a workstation garante o poder de processamento, a estabilidade e a precisão necessárias para os projetos mais críticos e de maior valor agregado da sua empresa.

A decisão correta de qual equipamento alocar para cada colaborador é o que garantirá o melhor uso do seu orçamento e a máxima produtividade de cada equipe.

Se a sua empresa precisa equipar os times de alta performance, a Simpress, empresa do grupo HP, é a maior especialista em outsourcing de notebooks e desktops workstations. Com esse tipo de contratação, você não apenas garante o acesso a equipamentos de última geração, como também evita o alto investimento inicial, garante a manutenção e substituição rápida, e mantém o seu parque tecnológico sempre atualizado.

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