Dentro do universo da saúde, alguns CIOs têm se deparado com importantes desafios. A necessidade de melhorar o atendimento, o compromisso de garantir a segurança de dados e a urgência de assumir uma postura preditiva são só algumas das muitas atividades do setor que requerem soluções tecnológicas avançadas.
Em outras palavras, nesse cenário onde eficiência e rapidez são fundamentais, a tecnologia na saúde se torna indispensável, não somente para atender às principais necessidades da área médica como também para aprimorar e qualificar operações.
Um bom exemplo do que estamos falando é a descoberta recente feita pela consultoria Accenture. De acordo com uma pesquisa realizada pela entidade, 61% dos profissionais de saúde brasileiros utilizam ferramentas de TI para observar pacientes e otimizar o tempo de consulta – um percentual que ainda tende a crescer consideravelmente nos próximos anos.
Pensando nisso, convidamos Cassio Matoso, Gerente executivo da OncoClínicas; Luiz Cruz, CIO da Unimed de Belo Horizonte; e Silvio Gomes Jr, Diretor Comercial da Simpress, para participarem do segundo episódio do PodSim, podcast da Simpress que aborda desafios e tendências em tecnologias.
Continue acompanhando a leitura e confira um resumo desse rico bate-papo.
Aperfeiçoar a usabilidade, promover a segurança das informações e adotar uma conduta estratégica: segundo nossos especialistas convidados, estes são os três principais desafios existentes quando se fala em tecnologia na saúde. No entanto, eles também se desdobram e impactam outras atividades do setor.
Quando questionados sobre todos os obstáculos que lidam atualmente, eles citaram os seguintes pontos:
Cássio Matoso, gerente de operações de TI do Grupo OncoClínicas, coloca em perspectiva a importância da usabilidade da tecnologia na saúde. Segundo ele, a tecnologia não apenas facilita a vida dos médicos e pacientes, mas também aumenta a eficiência da operação, com um objetivo claro: aprimorar a assistência. Porém, tornar isso uma realidade não é tão simples quanto parece, afinal, as inovações tecnológicas precisam ser intuitivas.
“O maior desafio hoje é trazer usabilidade e a tecnologia aplicada para o atendimento do paciente, para facilitar a vida do médico […] e tornar a operação mais rápida e eficiente,” afirma Cássio.
Na outra ponta, Luiz Cruz, representante da Unimed BH, concorda que a usabilidade é crucial e ainda reforça a importância de olhar a jornada do cliente, garantindo que a tecnologia acrescente benefícios ao invés de se tornar uma possível dificuldade.
Proporcionar um registro eficaz de todos os processos e informações também é importante para os especialistas. Para Cássio, assegurar que todas as etapas do tratamento sejam monitoradas e registradas de forma adequada é mais um desafio significativo – muito em função das etapas envolvidas no atendimento.
Para ele, com tantas informações sensíveis, garantir a proteção de dados, desde a admissão até a alta, é uma conduta vital:
“Desde o início do processo, no posto de atendimento, quando ele começa a jornada dele em uma de nossas unidades temos essa preocupação dos processos estarem todos registrados e seguros. […] Da mesma forma que você dá agilidade para o paciente, você não pode esquecer de dar segurança”.
Ainda falando sobre os desafios da tecnologia na saúde, não podemos esquecer da preditividade. A capacidade de usar tecnologias avançadas, como a inteligência artificial (IA), para antecipar problemas e melhorar o atendimento ao paciente de maneira proativa, é mais um obstáculo a ser superado.
“Hoje, as novas tecnologias de inteligência artificial estão trazendo para o paciente funções preditivas”, pontua Cássio. De acordo com ele, o foco é usar esses recursos para prever e prevenir complicações antes que elas ocorram, mas primeiro é preciso aplicá-los para executar atividades complexas sem que haja grandes empecilhos”.
Quando se fala em modernização de estruturas, um profissional de facilities, por exemplo, tende a estar envolvido no processo, mas se o assunto é planejamento estratégico baseado em tecnologia na saúde, a TI também precisa fazer parte.
Inclusive, Luiz Cruz reforça que, na verdade, a TI deve ser vista como uma parceira e se manter inserida nas estratégias de longo prazo da organização, afinal, essa área tem o potencial de ser um facilitador para a execução do planejamento. “A TI tem que estar à frente do negócio”, afirma.
Mais um ponto fortemente ressaltado pelos especialistas é a consolidação do setor como uma área que pode se tornar referência no uso da tecnologia. Para eles, esse é o caminho para que as empresas ganhem escala e eficiência.
No entanto, o movimento exige que tanto as tecnologias quanto os fornecedores consigam acompanhar o ritmo de crescimento das organizações, oferecendo soluções que padronizam serviços e auxiliam na gestão de unidades adquiridas. Sobre esse ponto específico, Cássio pontua que é fundamental que os processos sejam uniformizados para garantir melhoria contínua na jornada do paciente.
Por fim, não podemos pensar nos desafios da tecnologia na saúde sem refletir sobre pontos sensíveis, como a segurança de dados. Já que este é um universo por onde circulam muitas informações sigilosas, mantê-las devidamente protegidas é uma obrigação dos gestores.
Para Luiz, assegurar a proteção de dados é fundamental para a imagem da empresa – fato que a Unimed já entendeu, transformando o assunto em pauta prioritária. Para Cássio, além de estruturas robustas, é preciso educar os funcionários, a fim de evitar acessos não-autorizados e vazamentos: “têm fator consultivo e fator de educação, de treinar os colaboradores”, defende.
Embora haja alguns obstáculos pela frente, o caminho de inovações que respondem a esses desafios também está aquecido. A integração de tecnologias avançadas já é uma opção para otimizar operações, aumentar a eficiência e oferecer serviços inovadores e de alta qualidade.
Quando questionados sobre as inovações e tendências emergentes de tecnologia na saúde que estão moldando o futuro do setor, nossos especialistas apontaram o seguinte:
Como já dito, a consolidação no setor é uma resposta natural à necessidade de eficiência e escala. Este movimento está sendo pautado na implementação de tecnologias que padronizam procedimentos e garantam a continuidade e a qualidade do atendimento, independentemente das mudanças organizacionais.
pensar em tecnologia na saúde é pensar em dados seguros. Sistemas avançados e robustos incluem ações preventivas, como a implementação de inteligência artificial para monitorar e detectar anomalias. Nesse cenário, recursos de segurança deixam de ser um complemento e assumem um papel de destaque na infraestrutura de TI, protegendo dados sensíveis dos pacientes e assegurando a conformidade com regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados.
Aplicativos e automatizações também estão na lista das 5 tendências que beneficiam o setor. Desde a marcação de consultas pela internet até o acesso digital a resultados de exames, a digitalização na saúde deve ser cada vez mais utilizada para facilitar a vida dos pacientes e profissionais de forma muito inteligente.
Mais um ponto ressaltado foi a capacidade de alguns recursos de corrigir possíveis erros manuais. Hoje, ferramentas de prescrição eletrônica, por exemplo, já estão eliminando os riscos de erros causados pela má caligrafia e interpretações farmacêuticas equivocadas.
A última tendência abordada foi o uso de novos recursos para prever problemas e pensar em ações para evitá-los. Esse é talvez um dos pontos mais relevantes para o setor, justamente porque as automações liberam os profissionais de saúde para focar nas tarefas mais críticas e que precisam de maior atenção ou empenho humano.
Nesse contexto de superação de desafios e aderência às tendências, a busca por parceiros estratégicos se torna crucial para clínicas, hospitais e demais empreendimentos que atuam no setor de saúde.
Isso se dá porque esses fornecedores podem colaborar de forma contínua e significativa para modernização dos ambientes, trazendo competências, tecnologias e recursos que complementam e potencializam as capacidades da instituição de saúde.
Para quem deseja ter acesso aos melhores dispositivos da atualidade, por exemplo, um dos modelos de negócios mais eficientes é o outsourcing fornecido pela Simpress. Constituindo um serviço inteligente de terceirização, no qual o hospital ou clínica médica contrata os equipamentos que necessita para suas operações, promovemos a inovação, garantimos a segurança e ainda acompanhamos toda a jornada do nosso cliente.
Para Sílvio Gomes Jr, Diretor Comercial da Simpress, a inovação é impulsionada pela capacidade de ouvir e responder às necessidades das empresas.
“Nós temos uma grande responsabilidade e um grande privilégio. Nós temos abolido o termo B2B, de ‘estamos no mercado B2B’, porque acontece de verdade inovação e entrega de valor ao cliente através desta relação entre pessoas; especialmente com uma liderança comercial. Eu sou um privilegiado porque a inovação parte muito da capacidade de ouvir o seu cliente.”
Que tal saber mais sobre tudo que falamos neste conteúdo? Então, clique no link para ouvir o segundo episódio do PodSim no Spotify ou acesse o vídeo abaixo e assista nossos especialistas no Youtube:
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